Pesquisadores desenvolveram um método inovador para diferenciar biomarcadores neurobiológicos em crianças e adolescentes com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O estudo científico representa um importante avanço para aumentar a precisão na identificação de características associadas ao transtorno.
O pesquisador Igor Duarte, autor principal da investigação e membro do Cism, explica que, no presente estudo, foram analisadas especificamente cinco áreas de estruturas subcorticais que, segundo pesquisas recentes, têm relação com o TDAH: o hipocampo, putâmen, núcleo caudado, amígdala e o núcleo accumbens.
“A abordagem baseada em risco ajuda a superar as limitações dos métodos tradicionais, que simplesmente classificam se a pessoa tem ou não tem o transtorno. Em vez disso, considera diferentes níveis e variações da condição”, explica Duarte. “O método demonstra potencial para ser aplicado a outros transtornos mentais, avançando na compreensão e manejo clínico de condições como o TDAH”, acrescenta o pesquisador.
O estudo científico também evidenciou a ausência de diferenças neurobiológicas marcantes entre os indivíduos de alto risco e aqueles já diagnosticados, sugerindo, portanto, a influência de fatores ambientais e de resiliência para o transtorno
Sensação
Vento
Umidade