O Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) detectou um aumento no número de bactérias resistentes e ação de antibióticos.
O número de superbactérias subiu mais que o triplo desde o início da pandemia. O que significa dizer não só que há mais bactérias circulando, mas também que elas estão mais resistentes.
A notícia é preocupante pois não há ha perspectiva de que surjam novas formas de tratamento. Atualmente, há apenas 43 antibióticos em estudo, no mundo inteiro. Para se ter uma ideia do quanto este número é reduzido, há quase 6 mil formas de tratamento sendo estudadas contra o câncer.
Uma possível causa desse cenário seria o aumento da automedicação durante a panemia, em especial o uso indiscriminado de medicamentos comprovadamente sem ação contra o novo coronavírus.