Enquanto o mundo ainda estava em choque com o início de um novo conflito de grandes proporções no Oriente Médio após os atentados de 7 de outubro em Israel, o Governo Federal já mobilizava toda uma estrutura para trazer de volta com rapidez os brasileiros que estavam na zona de conflito.
Menos de uma semana depois do início do conflito, 701 brasileiros já estão de volta ou a caminho de casa com segurança, após a mobilização de quatro aeronaves da Força Aérea Brasileira, inclusive um avião presidencial, para as ações de resgate
No próprio sábado, foi criado um gabinete de crise. As embaixadas do Brasil em Tel Aviv (Israel), Cairo (Egito) e o Escritório de Representação em Ramala (na Palestina) foram acionados. Um formulário online ajudou a identificar os brasileiros em situação de dificuldade. Mais de 2,7 mil manifestaram interesse em retornar. Requisitos de prioridade para brasileiros sem passagens, não residentes, gestantes, idosos, mulheres e crianças foram adotados.
Menos de uma semana depois, 701 brasileiros já estão de volta com segurança ou a caminho do Brasil, após a mobilização de quatro aeronaves da Força Aérea Brasileira, inclusive um avião presidencial, para as ações de resgate.
O governo também garantiu transporte de ônibus das principais cidades israelenses para o aeroporto de Tel Aviv. Já houve desembarques em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife e as aeronaves seguem indo e voltando para garantir o retorno de todos.
O processo envolve muita gente. Desde servidores do Ministério da Agricultura, que facilitaram o embarque de cachorros e gatos em condições especiais, até servidores do Itamaraty e ministros, como Mauro Vieira (Relações Exteriores) e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.