A situação política em Vargem está cada vez mais crítica.
A Câmara Municipal de Vargem Grande Paulista recebeu, no dia 7 de dezembro, um pedido de afastamento do prefeito Josué Ramos. O pedido, feito pelo ex-vereador Marcos Mello, se baseia numa denúncia de enriquecimento ilícito, que já foi até entregue ao Ministério Público.
Vereadores colocaram as próprias cabeças a prêmio
Os vereadores tinham a obrigação de ler a denúncia durante a sessão seguinte, no dia 12 de dezembro, e avaliar o pedido. Mas, pelo contrario, a denúncia foi solenemente ignorada pelos 11 edis, em especial pelo presidente da Câmara, Djalma Lima de Oliveira, o Djalma Cabelereiro.
Com essa atitude, os vereadores cometem crime de prevaricação, contrariando o decreto de lei n⁰ 201 de 1967, que determina a leitura já na primeira sessão após o recebimento de denúncia.
Vereadores coniventes?
Os vereadores estão prevaricando em não fiscalizar o executivo. Principalmente, diante de tantos escândalos e denúncias de corrupção envolvendo o prefeito e integrantes de sua família, que fazem parte da administração como funcionários por indicação.
Uma nova denúncia já foi encaminhada ao MP, dessa vez denunciando a omissão dos vereadores. Caso o órgão entenda que os edis agiram para ajudar Josué a se safar do afastamento da prefeitura, o promotor poderá pedir também o afastamento deles também.
Nossa reportagem tentou contato com o presidente e sua assessoria de comunicação, mas até o momento não tivemos retorno.